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Presidente do CRT-RS concede entrevista ao programa Berlinda News Entrevista

Foto do escritor: Comunicação e MarketingComunicação e Marketing

Por Sônia Bettinelli/Juliano Palinha


Literalmente o Conselho Regional dos Técnicos Industriais do RS (CRT/RS) está de braços abertos para receber técnicos profissionais em mais de 100 modalidades do mercado de trabalho, porém hoje não há como atender a demanda da indústria que a cada dia precisa de mais e mais profissionais com essa formação. No programa Berlinda News Entrevista desta quarta-feira (29) o tema foi a escassez de técnicos profissionais com o presidente estadual do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do RS, Luiz Antonio Castro dos Santos. “Hoje temos 16 mil técnicos registrados e mais de mil empresas e somos um conselho jovem constituído em 16 de agosto de 2018 e a primeira eleição foi no dia nove (9) de janeiro de 2019, ou seja, apenas seis (6) anos e já conquistamos muito. Temos um potencial muito grande de crescimento capacidade de ampliar, mas para isso precisamos de políticas nacionais e estaduais de ensino técnico”, alerta o presidente Castro.


Presidente Castro defendeu a modernização do ensino técnico. - Foto: Juliano Palinha


Política de Estado

O ensino técnico e profissionalizante é uma política de estado. O CRT é uma autarquia federal criada para orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício legal da profissão de técnico profissional. Ao concluir a formação, o técnico se registra (processo de todas as profissões com conselhos). Para exercer esse mandato uma das exigências é o conhecimento da questão profissional e tecnológica.”


500 mil técnicos 

Conforme a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) hoje a indústria brasileira precisa de 500 mil técnicos industriais para suprir a demanda. Porém conseguimos formar anualmente de 100 a 110 mil técnicos. Hoje o mercado na área de serviço, o próprio comércio e a indústria estão muito especializados com inovação, tecnologia, nova ferramentas e para isso preciso de um profissional capacitado, com muita técnica para exercer essas funções.


Porta-voz

“Em dezembro presidentes regionais e federal fizemos uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin que na condição de ministro da área de desenvolvimento da indústria no governo que seja nosso porta-voz no governo federal para ampliar o ensino técnico. A ampliação pode ser pelos Sistema S, Sesi, Senai, Senar ou pelos institutos federais como aqui em São Leopoldo, talvez no segundo semestre seja implantado o Instituto Federal (IFsul) para atender o mercado que está em franca expansão aqui na cidade.”

Procura

“Temos muita procura pelo ensino técnico, talvez em alguma escola ou instituição não tenho o número suficiente. Mas aqui, por exemplo, a Fundação Liberato Salzano é muito grande a procura, tanto que há processo seletivo para entrar. Tem turmas que irão se formar no final de 2025 e as empresas já disseram que querem 10, 15 profissionais de determinado curso.


Ampliação de câmpus

“Mas precisamos resolver situações pontuais para atrair mais jovens. No caso dos Nos Institutos Federais precisa ocorrer a ampliação de campus porque sempre há mais candidatos que as vagas oferecidas a cada semestre. Essa é uma realidade. Aqui em São Leopoldo foi necessário muita luta, idas a Brasília pelos gestores, empresários, entidades até a resposta positiva no ano passado e que veio por um detalhe fundamental: A existência do Centro de Eventos área física capaz de receber um IFSul.”


Estado precisa modernizar 

“Na questão estadual, aqui no RS o Estado precisa modernizar o ensino técnico. A indústria no seu chão de fábrica, nos seus sistemas está muito à frente da escola que não consegue formar o profissional para que saia da escola direto para a indústria. A escola não consegue entregar um profissional pronto. Ele (aluno) precisa passar por um processo de integração interno na indústria. Hoje falta professor de ensino técnico para dar aula nas escolas, ou seja, ensino deficitário.”


Porto de Arroio de Sal

“Está aí o Porto de Arroio do Sal, e isso não é um projeto especulativo, faraônico. Está aí, só falta licença do Ibama e vai precisar no mínimo de 2 mil técnicos de logística, administração, química, manutenção entre outros, só citando alguns”.


CMPC celulose

“Fomos procurados pela Companhia Chilena Compañía Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC), uma das maiores empresas de celulose do Brasil e do Mundo que tem uma planta em Guaíba e vai construir outra planta em Barra do Ribeiro que inicialmente precisará de 400 técnicos, será um investimento de 2 bilhões naquela cidade que terá que passar por uma mudança estrutural. A CMPC é uma indústria florestal integrada e que trabalha como uma holding através de cinco centros de negócios: florestal, celulose, papel, tecidos e produtos de papel”.


Linguagem/inovação

“Para atrair mais jovens para técnicos precisamos mudar a linguagem, ouvir e falar a língua dos jovens para então saber abordar, atrair para o ensino mostrando principalmente que o ensino técnico é uma das etapas, mas o conhecimento precisa seguir na graduação, na pós graduação, na especialização, doutorado. Assim terenos material humano no próprio ensino técnico.”





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